FAMÍLIAS PRA GLÓRIA DE DEUS

Ele era meu melhor amigo, alguém com quem eu podia conversar e compartilhar, que me dava carona no quadro da sua bicicleta, me emprestava sua jaqueta jeans cheirosa quando eu ficava com frio e me levava pra casa depois das programações da igreja…  Lembro de quantas vezes me ajudou com a nebulização enquanto eu sofria com as crises de alergia da vida (eram muitas naquela época)... E quando eu fui atropelada e fraturei o nariz, foi conversando com ele lá no alto do Morro da Guia que fui consolada…  A hora com ele sempre passava rápido e sempre era especial! Ele passou comigo por fases bem difíceis da minha vida, como quando meus pais brigavam muito. Era sempre um renovo pra mim estar com ele, que desde amigo, já tinha a admiração dos meus pais e até do meu avô (que costumava colocar meus amigos pra fora de casa com ciúmes de mim). Um dia, uma amiga muito querida nos perguntou: “Por que vocês não admitem logo! Assumam logo esse namoro!” rs… Até aquele momento a gente só queria estar junto